O termo amuleto (do latín amuletum; recolhido pela primeira vez em Naturalis Historiæ de Plinio o Velho, significando "um objecto que protege a uma pessoa em frente a um problema") guarda certa relação com o termo talismán (do árabe طلاسم tilasm, e em Idioma grego|grego]] telesma ou "telein" que significa "iniciar a alguém no mistério"). Consiste em qualquer objecto portatil ao que supersticiosamente se lhe atribui alguma virtude sobrenatural: atrair a boa sorte e/ou assegurar a protecção de seu dono (efeito apotropaico). Os amuletos costumam ser: gemas ou pedras, estátuas, moedas, [[desenho s, colgantes, anels, [[planta s, animais... inclusive orações utilizadas em momentos concretos, como Vade retro satana, para repeler ao diabo ou à má sorte.
Os amuletos são alguns dos objectos mais antigos da humanidade, já que o homem viu neles a forma para escapar dos males que o aquejaban, fossem físicos, morais ou espirituais. Os primeiros amuletos eram objectos naturais, tais como pedras, madeiras talhadas ou cristais naturais, que eram apreciados por sua forma, cor ou rareza. Mais tarde optou-se por possuir objectos de uso quotidiano que por ter sido propriedade de alguém ou ter sido parte de um acontecimento, se guardavam por presuponer que teriam verdadeiro poder. Na actualidade existem multidão de amuletos, tanto comerciais como pessoais, já que a cada pessoa valoriza o objecto de maneira subjetiva e atingem diferente importância. A pessoa que leva o amuleto, por sua crença e fé neste, pode ou não desejar revelar este facto a outras pessoas e compartilhar sua apego.
Símbolo universal do infinito, do universo. Pode representar o Tudo ou o Nada, dependendo da interpretação. Também é conhecido como o “olho fechado de Deus”. Ele pode conter a criação, a fertilidade e a origem da vida.
Simboliza a Origem, a Divindade, o Princípio da Criação, a primeira emanação de Deus.
Símbolo da matéria e da passividade. Cada um dos seus lados representa um dos elementos da natureza: água, fogo, ar e terra. Também pode representar os quatro pilares da sabedoria humana: Ciência, Arte, Filosofia e Religião.
Esse mesmo triângulo, com o ápice para baixo, representa o ternário feminino, o processo de involução. Representa a Mãe, o feminino. Ou seja, o princípio espiritual penetrando e vivificando a matéria. A faculdade geradora e reprodutora, a expansão visível de Deus no espaço e no tempo.
O triângulo com dois lados iguais e o ápice voltado para cima simboliza o ternário masculino, evolutivo. Representa o anseio do espírito em se libertar da matéria.
A natureza tríplice de Deus (criação-conservação-destruição). Simboliza os ternários ou tríades sagradas, conceito comum à maioria das religiões (exemplo: a tríade hindu Brahma-Shiva-Vishnu, ou a tríade taoísta Ying-Yang-Tao). O triângulo eqüilátero é de natureza neutra, representando o perfeito equilíbrio entre os três aspectos da Divindade.
É um outro antigo símbolo egípcio muito usado na feitiçaria moderna. Representa o olho divino do deus Hórus, as energias solar e lunar, e freqüentemente é usado para simbolizar a proteção espiritual e também o poder clarividente do Terceiro Olho.
Também conhecida como “Cruz Ansata”, é um antigo símbolo egípcio que simboliza a vida, o conhecimento cósmico, o intercurso sexual e o renascimento. É usada por vários bruxos contemporâneos em encantamentos e rituais que envolvam saúde, fertilidade e adivinhação.
Formada pela intersecção de dois segmentos retos, um vertical e o outro horizontal, a cruz representa o quaternário espiritual e neutro. Aqui, o Princípio Divino e a Terra estão combinados em harmonia.
Simboliza o princípio passivo ou estático, feminino. Representa também o plano da Terra, onde a vida flui e tudo se move no mesmo plano.
Simboliza o princípio ativo ou dinâmico, masculino e positivo. Traçado de alto para baixo representa o poder do espírito no ato de penetrar na matéria; no sentido inverso, representa o anseio do espírito, já integrado na matéria, de liberar-se e voltar à Origem.
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas.
Simboliza o ternário Divino, ou princípio espiritual, dentro da totalidade.
Representa o princípio material ou quaternário dentro da totalidade.
Símbolo do momento da criação, quando o princípio masculino impregna o feminino.
O círculo dividido por uma reta horizontal representa a primeira divisão do Princípio Divino em duas polaridades opostas e complementares – uma masculina e outra feminina, uma ativa e outra passiva. Uma das crenças mais difundidas apresenta o mundo como nascendo de um ovo cósmico que, separando-se em dois, origina o Céu e a Terra.
É uma sílaba constituída por três letras: A, U e M, e pronuncia-se OM. AUM é o símbolo universal do Yoga e do Hinduísmo. É a semente de todos os Mantras e de toda a Consciência. Nesta sílaba, ‘A’ representa o Criador, a Criação, o Fogo, a Ação, Brahma; ‘U’ representa o Conservador, o Sol, [...]
Também chamada de pentagrama, a estrela de cinco pontas, feita com apenas um traço, é símbolo de rica significação, a qual tem sido mudada no decorrer da História. Considera-se, em geral, que ela represente os cinco sentidos com os quais o homem se comunica com o mundo. Pode representar também o próprio homem ideal unificado, [...]
É uma cruz de cabeça para baixo, também chamada de “pé-de-galinha”. Na década de 60 foi usada pelos hippies; também foi símbolo de ecologia no mundo, pois representa uma árvore de cabeça para baixo.
Também chamada “Estrela de Davi”. As duas naturezas, a masculina e a feminina, se interpenetram e se harmonizam, formando uma figura inteiramente nova. Mas, apesar da interação perfeita, ambos os princípios originais conservam sua individualidade. A estrela de seis pontas é considerada, por isso, também um símbolo do matrimônio perfeito. Simboliza os processos de involução [...]
Representa o equilíbrio entre as forças contrárias: negativo e positivo, bem e mal, preto e branco. Representa o limiar entre os opostos, como se um estivesse contido no outro, em eterno movimento, pois as forças opostas são parte da mesma perspectiva divina.
